Algumas horas atrás, ocorreu o trote aos calouros de jornalismo e um fato infelizmente manchou essa velha tradição de nosso curso. A sala onde estavam os calouros estava em estado de miséria após a saída de todos. Havia farinha por todos os lados.
Como aluno da última fase e um dos representantes de vocês no diretório acadêmico, assumo minha posição a favor de que o trote aconteça. Porém, o fato de ser uma brincadeira não exime ninguém da responsabilidade pelo patrimônio alheio, muito menos que se deixe sujeira nas salas de aula para que as faxineiras tenham que limpar a lambança feita por alunos que aparentam não ter qualquer consideração com o próximo.
Quando desci da minha aula e cheguei à sala, pensando que ainda havia alguém, vi a pessoa responsável pela limpeza se queixando pelo que foi feito por quem passou por ali minutos antes. No momento em que alcancei o grupo, no qual se encontravam veteranos e calouros, perguntei quem era o responsável por aquilo e ouvi a resposta mais óbvia: ninguém sabia quem tinha feito.
Abro, então, um espaço para rememorar os trotes que eu recebi, há três anos e meio, e que demos nos nossos calouros da manhã, um ano depois. A sujeira em que todos os calouros ficaram foi ainda maior do que a dessa noite. Quando minha turma fez o trote, até narizes de galinha, feitos de papel, foram colocados nos novatos. Contudo, em nenhum momento deixamos qualquer fio de cabelo para trás. Caso eu esteja mentindo ou enganado sobre isso, peço aos colegas que participaram que dêem sua opinião.
Termino, portanto, esta postagem lembrando que o direito de cada um de nós termina onde começa o das outras pessoas.
7 comentários:
Não vi o estado em que a sala ficou, mas, se foi este o ocorrido, apóio sua posição, Samuka...mesmo porque os bem informados sabem que o trote é proibido dentro da universidade. A diversão deve vir sempre acompanhada pela palavra responsabilidade...
Estou emocionado. Sim ou não.
calouro é tudo igual mesmo... só faz merda :D
nossa! pq vc ñ vai falar com o reitor? ;D
bem que a galera podia parar com esse negócio de comentários anônimos, né?! ô coisinha sem graça...
Isso eu já tinha dito antes do blog ter entrado no ar ;x
Mimimi.
Se tivesse algum tipo de interesse em haver discussão, criaria-se um fórum, não um blog. Aliás, blogs são tão panfletários.
De qualquer forma, boa parte da graça da internet é a simbiose entre a total infantilidade e a poesia natural da anarquia inerente à verdade. Talvez ninguém ria, mas o humor existe mesmo assim [haha, hoho].
No mais, esse blog como um todo implora por algo assim. É uma boa idéia, com uma proposta decente, mas extremamente mal planejada. Se até os comentários podem ser considerados contribuições, o anonimato é de um valor ímpar na manifestação de qualquer um com... eu diria dignidade, mas cara de pau me parece mais justo.
Mas vamos lá. Ainda boto fé, mesmo que com alguma ironia.
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